sábado, 2 de junho de 2012

Biografia de D. João VI


D. João VI
Rei de Portugal
Rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves
Imperador do Brasil (titular)
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Pela Graça de Deus, Rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e dos Algarves, d'Aquém e d'Além-Mar em África, Senhor da Guiné e da Conquista, Navegação e Comércio da Etiópia, Arábia, Pérsia e Índia, etc. (1816-1825)
Pela Graça de Deus, Rei de Portugal e dos Algarves, d'Aquém e d'Além-Mar em África, Senhor da Guiné e da Conquista, Navegação e Comércio da Etiópia, Arábia, Pérsia e Índia, etc. (1825-1826)
Ordem:
Cognome(s):
O Clemente
Início do reinado:
como monarca de Portugal:
20 de Março de 1816
(regente desde 10 de Fevereiro de 1792)
como imperador do Brasil:
29 de agosto de 1825 (Tratado do Rio de Janeiro)
Término do reinado:
Aclamação:
como monarca de Portugal:
6 de Fevereiro de 1818Rio de JaneiroBrasil
Predecessor(a):
Sucessor(a):
Pai:
Mãe:
Data de nascimento:
Local de nascimento:
Data de falecimento:
10 de Março de 1826 (58 anos)
Local de falecimento:
Local de enterro:
Consorte(s):
Príncipe herdeiro:
Dinastia:
Dom João VI de Portugal (nome completo: João Maria José Francisco Xavier de Paula Luís António Domingos Rafael de BragançaLisboa13 de maio de 1767 — Lisboa, 10 de março de 1826), cognominado O Clemente, foi rei do reino unido de Portugal, Brasil e Algarves de 1816 a 1822de facto, e desde 1822 até 1825de jure. Desde 1825 foi o rei de Portugal até sua morte, em 1826. Pelo tratado do Rio de Janeiro de 1825, que reconhecia a independência do Brasil do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, Dom João VI também foi o imperador titular do Brasil, embora tenha sido seu filho Dom Pedro Iimperador do Brasil de facto.
Um dos últimos representantes do absolutismo, Dom João viveu num período tumultuado, e seu reinado nunca conheceu paz duradoura. Ora era a situação portuguesa ou europeia a degenerar, ora era a brasileira. Não esperara vir a ser rei; só ascendeu à posição de herdeiro da Coroa pela morte de seu irmão mais velho, Dom José. Assumiu a regência quando sua mãe, Dona Maria I, foi declarada mentalmente incapaz. Teve de lidar com a constante ingerência nos assuntos do reino de nações mais poderosas, notadamente a EspanhaFrança e Inglaterra. Obrigado a fugir de Portugal quando as tropas napoleônicas invadiram o país, chegando à colônia enfrentou revoltas liberais que refletiam eventos similares na metrópole, e foi compelido a retornar à Europa em meio a novos conflitos. Seu casamento foi da mesma forma acidentado, e a esposa, Dona Carlota Joaquina, repetidas vezes conspirou contra o marido em favor de interesses pessoais ou da Espanha, seu país natal. Perdeu o Brasil quando seu filho Dom Pedro proclamou a independência e viu seu outro filho, Dom Miguel, rebelar-se buscando depô-lo. Finalmente, foi provado há pouco tempo que morreu envenenado.
Não obstante as atribulações, deixou uma marca duradoura especialmente no Brasil, criando inúmeras instituições e serviços que sedimentaram a autonomia nacional, sendo considerado por muitos pesquisadores o verdadeiro mentor do moderno Estado brasileiro. Apesar disso, é até hoje um dos personagens mais caricatos da história luso-brasileira, sendo acusado de indolência, falta de tino político e constante indecisão, sem falar em sua pessoa, retratada amiúde como grotesca, o que, segundo a historiografia mais recente, na maior parte dos casos é uma imagem injusta.

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